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A COMUNIDADE BRASILEIRA NOS EUA

Você sabia que segundos dados do Itamaraty, em 2020, a população de brasileiros fora do país reunia cerca 4,2 milhões de cidadãos morando no exterior; destes, estima-se que 1,4 milhão vivam nos Estados Unidos?
Em sua maioria, estes imigrantes são oriundos das classes média e baixa; há desde pessoas que aceitam trabalhar em atividades mais braçais até aqueles que possuem uma escolaridade maior e que conseguem se colocar em melhores posições no mercado de trabalho. Mas há algo em comum, por mais diferentes que possam ser as origens e condições: todos buscam uma maior qualidade de vida, segurança e oportunidades de trabalho com melhor remuneração.


Assim como o Brasil, os Estados Unidos são um país de dimensões continentais. Portanto, existem regiões muito diferentes para onde esses imigrantes podem se dirigir, como a ensolarada Flórida ou a gélida Massachussets. E saber onde encontrar uma comunidade grande e ativa é importante para quem pensa em passar um tempo nas terras do Tio Sam. O apoio de conterrâneos pode ser fundamental para uma boa adaptação – seja ao clima, ao mercado de trabalho, ou à culinária, por exemplo.
De acordo com a City-Data, as metrópoles que apresentam a maior concentração de brasileiros são as seguintes:

  1. Boston, Massachusetts – 53 mil brasileiros
  2. New York, New York – 50 mil brasileiros
  3. Miami, Flórida – 49 mil brasileiros
  4. Orlando, Flórida – 17 mil brasileiros
  5. Los Angeles, California – 16 mil brasileiros
    Por estado, Massachusetts (23%) ocupa o primeiro lugar, seguido pela Flórida (20%), New Jersey (10,4%), Califórnia (8,7%) e Nova York (7,1%). Combinados, essas cinco localizações reúnem praticamente 70% do total da população brasileira nos Estados Unidos.
    Já em termos de cidades, os destaques são:
  6. Loch Lomond, Flórida 15,8%
  7. Bonnie Loch-Woodsetter North, Flórida 7,2%
  8. North Bay Village, Flórida 7,1%
  9. East Newark, New Jersey 6,7%
  10. Framingham, Massachusetts 6,6%
    Como podemos perceber, a maior parte dos imigrantes brasileiros estão concentrados em poucas regiões, criando assim nesses locais grandes comunidades ligadas pela nacionalidade. Pode-se dizer que essas cidades acabam ganhando uma identidade brasileira que se torna visível em lojas comerciais, igrejas, centros comunitários, restaurantes; há até iniciativas como jornais e rádios feitos por e para brasileiros, e em alguns casos até pessoas que se envolvem com a política local.
    A convivência entre conterrâneos pode trazer muitas vantagens como as já mencionadas acima (facilidade de adaptação principalmente); mas também é necessário saber evitar as armadilhas que esse convívio pode trazer, como por exemplo um bloqueio ao aprendizado do inglês: ao limitar o contato pessoal somente dentro da própria comunidade, há a facilidade da comunicação no idioma nativo. Isso certamente é um ponto positivo, principalmente no início. Mas com o passar do tempo, é fundamental estabelecer a comunicação na língua local. Sem isso, as limitações podem se tornar críticas, ao ponto de muitos acabarem desistindo do sonho americano porque não conseguem se comunicar direito.
    Quanto ao sonho de obtenção do desejado “Green Card”, a maneira mais comum entre os brasileiros que conseguiram o status de residente permanente legal- LPR foi como parentes imediatos de cidadãos norte-americanos. Os vistos cedidos em função de trabalho são mais raros.

Alguns dados sobre a população brasileira nos EUA.
De acordo com o censo norte americano de 2017, aproximadamente 58% dos imigrantes brasileiros nos Estados Unidos relataram falar inglês muito bem ou falar apenas inglês em casa. Os 42% restantes tinham proficiência limitada em inglês, falando inglês menos do que “muito bem”. Os imigrantes brasileiros eram, em média, menos propensos a ter proficiência limitada em inglês do que a população geral nascida no exterior (48%).


Os brasileiros são, em média, mais jovens do que a população geral de imigrantes nos Estados Unidos e um pouco mais velhos do que a população nascida nos EUA. A idade média dos brasileiros em 2017 foi de 39 anos, em comparação com 45 anos para todos os nascidos no exterior e 36 para os nativos. Oitenta e sete por cento dos brasileiros eram adultos em idade ativa (18 a 64 anos) em 2017, refletindo a motivação econômica para muitos virem para os Estados Unidos.


Em média, os imigrantes brasileiros tem uma maior formação escolar do que os imigrantes em geral e a própria população nativa. Em 2017, 42% dos imigrantes brasileiros (com 25 anos ou mais) tinham pelo menos quatro anos de diploma universitário, em comparação com 31% de todos os imigrantes e 32% dos adultos nascidos nos EUA. Apenas 11% dos imigrantes brasileiros tinham menos de um diploma do ensino médio, em comparação com 28% de todos os adultos nascidos no exterior e 9% dos adultos nascidos no país. Há que se notar, no entanto, que nem toda formação universitária feita no Brasil é reconhecida nos EUA, o que pode significar uma limitação no momento de se candidatar a empregos.
Mesmo assim, em relação à renda, em 2017 os imigrantes brasileiros tinham renda familiar média mais alta (US$ 61.700) do que outros grupos de imigrantes (US$ 56.700), e até mesmo do que a população nascida nos EUA (US$ 60.800).


Embora os brasileiros mantivessem renda média mais alta do que os imigrantes em geral e os nativos, eles vivenciavam a pobreza aproximadamente nas mesmas taxas. Em 2017, 14% dos imigrantes brasileiros passaram pela pobreza, em comparação com 15% de todos os imigrantes e 13% dos americanos nativos.

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